sábado, 8 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Brasil é terceiro em ranking de homicídios na América do Sul

O Brasil detém o terceiro maior índice de homicídios na América do Sul, atrás da Venezuela e da Colômbia, segundo um relatório da Agência da ONU para Drogas e Crime divulgado nesta quinta-feira.

A agência afirma que houve no Brasil 43.909 homicídios em 2009 (ano mais recente para o qual há estatísticas), fazendo com que o País tenha uma taxa de 22,7 homicídios por 100 mil habitantes.

Na América do Sul, o índice só é inferior ao da Venezuela (49 por 100 mil) e ao da Colômbia (33,4). O Brasil é seguido no ranking por Guiana (18,4), Equador (18,2) e Guiana Francesa (14,6). Já os países com as menores taxas de homicídios na região são Chile (3,7), Peru (5,2), Argentina (5,7) e Uruguai (6,1).

O relatório revela ainda que, na contramão da maioria dos países da Ásia, Europa e América do Norte, que desde 1995 vêm registrando uma redução nas taxas de homicídio, a América Central e o Caribe têm verificado um aumento nesses índices e hoje se aproximam de um cenário de "crise".

Nos últimos cinco anos, segundo a agência, as taxas de homicídios cresceram em cinco dos oito países centro-americanos, sendo que em algumas nações elas mais do que dobraram.

O relatório atribui o aumento a flutuações no tráfico de cocaína na região e à competição entre grupos rivais de traficantes, particularmente quando há queda no fluxo de drogas.

"Para impor sua autoridade, marcar território ou desafiar autoridades, grupos criminosos organizados também usam violência letal indiscriminada que pode não ser atribuída diretamente ao tráfico de drogas, mas resultou, nos últimos anos, no assassinato de numerosos representantes do Estado, funcionários eleitos e agentes de segurança, assim como membros gerais do público", diz a agência.

Conflitos armados

Os maiores índices de homicídio na América Central e no Caribe foram registrados em Honduras (82,1), El Salvador (66), Jamaica (52,1) e Belize (41,7).

O México, palco de numerosos assassinatos relacionados ao narcotráfico nos últimos anos, ostenta índice bastante inferior aos desses vizinhos, de 18,1 mortes por 100 mil habitantes. Isso ocorre porque, ainda que as taxas de homicídios sejam especialmente elevadas no norte do país, em outras regiões elas são bem mais baixas.

Os índices de homicídios na América Central são bastante superiores aos de países que vivenciam ou vivenciaram conflitos armados ou catástrofes naturais recentemente, como Haiti (6,9), Iraque (2) e Afeganistão (2,4).

O estudo afirma, no entanto, que a falta de dados históricos sobre homicídios no Afeganistão e no Iraque impede que se descubra se há tendência de aumento ou redução dos índices nesses países.

Já o sul e oeste da Europa concentram algumas das taxas mais baixas de homicídio do mundo, com destaque para Mônaco (0 morte por 100 mil), Áustria (0,5) e Eslovênia (0,6).
JOÃO FELLET Da BBC Brasil

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bebê nasce pelas mãos de bombeiros em Passos MG

Uma menina veio ao mundo pelas mãos de bombeiros de Passos na madrugada desta segunda-feira. O parto aconteceu em casa, no Bairro Penha, onde o serviço de resgate da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros atendeu uma chamada sobre uma mulher de 39 anos que estava em trabalho de parto.

A guarnição de resgate composta pelo sargento Morais, o cabo André e o soldado Carvalho compareceu ao local, à Rua Liberdade às 3h40 desta segunda-feira, onde Sandra Maria dos Reis estava prestes a dar à luz seu 11º filho. Nasceu pelas mãos dos bombeiros uma menina, levando imensa emoção aos soldados de combate a incêndio e outros atendimentos, muitas vezes trágicos.

"É diferente de outras ocorrências. É ao contrário muito alegre, pois estavamos trazendo alguém à vida", disse o sargento Roberto Morais, observando que este é o quinto ou sexto parto de que participa.

Logo em seguida, mãe e filha foram levadas para a Santa Casa de Misericórdia de Passos, onde os demais procedimentos médicos seriam realizados. Segundo o sargento, na residência haviam outras pessoas, a maioria de crianças e o marido da parturiente.

O nascimento de bebês por mãos de bombeiros e até de policiais é bastante comum no Brasil, sendo estes soldados o último recurso para mulheres em situação de emergência. Em Montes Claros, no Nordeste de Minas Gerais, em julho, os bombeiros ajudaram vir ao mundo um menino, filho de uma adolescente de 17 anos. Ela deu à luz seu filho numa ambulância do Corpo de Bombeiros local.

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