sábado, 19 de novembro de 2011
* Postado por Moderadora em 17 novembro 2011 às 14:43
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Cerca de 1.500 pessoas participaram da reunião com a polícia na quadra antes usada por traficantes para bailes funk
Cerca de 1.500 moradores da Rocinha cantaram o Hino Nacional com integrantes do Bope e aplaudiram em ao menos três vezes o comandante da tropa de Elite da PM, tenente-coronel Renê Alonso, em reunião na tarde desta quarta-feira. O encontro, para tratar na ocupação e da futura UPP aconteceu na quadra de esportes antes usada pelos traficantes locais para promover bailes funk, com venda de drogas e homens fortemente armados.
Panfletos do Bope para a população da Rocinha
É uma estratégia de aproximação com a comunidade, com o objetivo de "conquistar corações e mentes". Antes, o comandante já conversara com outros moradores, inclusive com crianças (veja vídeo acima).
Apesar da presença do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, os policiais é que foram os protagonistas da reunião. Renê falou longamente sobre a libertação e sobre a necessidade de cumprimento de regras de convivência.
Foi longamente aplaudido quando disse que as festas não seriam, “de forma alguma” proibidas, mas ressalvou que precisam ter autorização para ocorrer, “como no resto da cidade”. “Não há toque de recolher nem proibição de bailes funk. Não existe essa proibição”, disse, seguido de gritos de alegria.
Também foi ovacionado após afirmar que o som não pode ficar alto após as 22h aos domingos ou durante a semana.
Traficantes aliados de Nem tinham camarotes VIPs em bailes funks realizados na quadra
“Estamos aqui por vocês, não pelos traficantes; para protegê-los, defender a lei e a ordem e a democracia. Agora sim podemos falar de democracia, direitos humanos e direito de ir e vir. Vocês viviam aqui oprimidos por uma minoria. Mas todos têm sua responsabilidade e precisamos trabalhar em conjunto”, disse.
O comandante do Bope pediu a colaboração dos moradores nas revistas pessoais e vasculhamento de casas, embora reconheça que é desagradável.
O tenente-coronel foi muito aplaudido ao terminar a fala de cerca de 25 minutos.
O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, prometeu fazer obras imediatas de R$ 51 milhões, que incluem um plano inclinado, biblioteca, creche-escola, centro cultural e uma escola técnica.
Fonte: IG
FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/moradores-cantam-o-hino-e-aplaudem-comandante-do-bope-na-rocinha?xg_source=msg_mes_network#ixzz1e9NyExNZ
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sábado, 5 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
* Fwd: Promoção de Praças PMDF serão investigada pelo MP.
Promoção de 237 praças da Polícia Militar será investigada pelo MP Publicação: 27/10/2011 07:56 Atualização: O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai investigar as atuais mudanças nas regras de promoção de policiais militares. O promotor Nísio Tostes, da Promotoria Militar, considerou “preocupante” a realização de curso que visa elevar, até dezembro próximo, 237 subtenentes ao cargo de segundo-tenente. Ele encaminhará ofício à procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, solicitando a abertura de auditoria sobre o caso. “A primeira coisa é verificar se existem realmente essas vagas”, diz Tostes. A competência para investigar esse assunto é da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social. “Só poderei me manifestar se precisarem da minha colaboração”, completou. O problema principal está no Decreto nº 33.244, assinado no último dia 5 pelo do governador do DF, Agnelo Queiroz. O documento suspende as exigências de realização de “processo seletivo destinado a aferir o mérito intelectual dos candidatos” e de diploma de ensino superior, definidas pela Lei Federal nº 12.086/2009, para promover praças para oficiais. Agora, o único critério requerido é a antiguidade. “A Polícia Militar do Distrito Federal tem a peculiaridade de só poder ser regulada por meio de normas federais”, explica o promotor. Uma consequência das mudanças deve ser a avalanche de processos judiciais de policiais militares que cumprem o critério de antiguidade atrás da promoção. “Já recebemos diversas consultas de colegas e sabemos que muitos estão querendo também ser beneficiados com as novas normas. Isso vai virar uma bola de neve e se transformar em um grande ‘trem da alegria’”, afirmou o tenente-coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do DF (Asof). Segundo ele, as alterações promovidas pelo governador têm influência política do presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT), líder militar vinculado aos praças da PM, para beneficiar um pequeno grupo. A Asof ingressará na Justiça para questionar a ação do governador. “No mundo político, tudo é válido. Mas, na vida real, isso não pode ser validado. A Constituição não pode ser aviltada e vamos buscar medidas para mostrar que esse decreto é ilegal”, disse o tenente-coronel. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que não vai interferir nas decisões da PM. “A instituição possui autoridade administrativa para gerir seu pessoal, logística e emprego da força. Assim, tal assunto deve ser tratado pelo gestor da corporação”, afirmou o órgão, por meio de nota. Por sua vez, a Polícia Militar disse que não se manifestará sobre o assunto.
Necessidades O coordenador acadêmico do Núcleo de Segurança Pública da Fundação Universa, George Felipe de Lima Dantas, explicou que a nova lógica de promoção no DF não atende a funcionalidade dos cargos. “É como transformar um mestre de obras em engenheiro só porque ele está na profissão há 20 anos. Um soldado com apito no trânsito não vira coronel automaticamente por antiguidade”, disse. Segundo ele, os subtenentes são praças em cargos operacionais e ainda devem estar nas ruas. A promoção, explicou o professor, serve para atender a necessidade entre os oficiais para auxiliar o trabalho administrativo. No entanto, Patrício quer que esses policiais tenham a chance de chegar ao posto de coronel. O deputado Patrício se indignou com a possibilidade de o MPDFT investigar o caso. “Por que eles não investigam os oficiais, as compras de viaturas superfaturadas, de armamentos e de munições? O MP Militar se ajoelha para os oficiais. Nunca vi um deles ser investigado”, criticou. Ele também refutou a ideia da prática de ingerência junto ao governador. “Agnelo assinou o decreto por conta própria. Ele nunca me ouviu nem sequer para os cargos da PM. Seu eu fosse o governador, teria até trocado o comandante-geral, porque ele não apresenta números concretos no combate à violência”, disparou. |
O projeto prevê que o dirigente de entidade representativa dos militares estaduais seja dispensado temporariamente das suas funções para exercer atividade na respectiva entidade, de forma a garantir o seu pleno funcionamento.
Essa dispensa não ficou livre de limitações, mas se dará conforme o número de associados à entidade e será observada a regulamentação editada pelo respectivo Estado, medidas adequadas para que a dispensa não seja utilizada abusivamente.
Atualmente, o dirigente de uma destas entidades fica impedido de prestar um bom serviço no exercício de suas atribuições devido às escalas de trabalho.
Alguns estados já possuem leis que permitem o afastamento sem prejuízo salarial e de carreira do policial, portanto esse projeto veio dar isonomia para todos os policiais militares brasileiros.
“Para tanto, o Estado não deve, indiretamente, inviabilizar a participação de indivíduos nas associações, principalmente nos cargos de direção. No atual estágio do processo democrático brasileiro, não há sentido em manter os militares estaduais da ativa impedidos de cumprir mandatos eletivos em associações de suas classes”, justificou William Dib.
O projeto ainda garante que a entidade desconte diretamente em folha de pagamento a contribuição associativa, sem passar pelo crivo de autoridades estatais, que muitas vezes usam isso como moeda de troca, obrigando a entidade a se sujeitar à determinadas autoridades, pois se ela não concordar, não se permite o referido desconto e isso inviabiliza economicamente a manutenção da entidade.
A proposta agora segue para análise na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Postado por: Soldado - Fernando Alves Rodrigues - 23/10/2011 - Matéria Vista: 468

Na madrugada de hoje (23/10), por volta das 00h30min, a equipe da viatura RP-2099 do 1º BPM, do Comandante do Policiamento Urbano – CPU, composta pelo tenente Valterci e soldado Eduardo, conseguiu recuperar um veiculo com registro de roubo do dia 03/09/11.
A viatura do CPU esta equipada com um aparelho conhecido como “Auto Detector”, o aparelho faz a leitura automática de placas de qualquer veículo. Duas câmeras instaladas no teto da viatura enviam as informações em tempo real para o computador localizado na parte interna da viatura.
O sistema, que tem capacidade para processar informações de até 54 placas em um minuto, é interligado com o banco de dados Secretaria de Segurança Pública (SSP), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Caso haja alguma irregularidade, o equipamento emite um sinal sonoro avisando ao policial. É possível saber, por exemplo, se o veículo é furtado, roubado, clonado ou está com licenciamento atrasado.
A equipe que realizava patrulhamento pelo Setor Oeste, quando o equipamento detectou a placa do veiculo, um GM Corsa Sedam de cor preta e informou aos policiais militares que aquele veiculo tinha restrição com registro de roubo. De imediato a equipe procedeu a abordagem policial, após busca pessoal o condutor foi identificado, é Alexander Dimitri Cautermam, de 21 anos, de nacionalidade francesa. Com ele no carro estava também um menor de 16 anos de idade.
Questionado sobre a origem do carro, o condutor demonstrando estar sob efeito de substancia química, respondeu que achou o carro em uma festa raive e que estava só curtindo um pouco. Com o apoio da tecnologia a favor da polícia, este veiculo foi recuperado e será entregue a seu proprietária legal.
Com apoio da viatura RP-2169, composta pelo sargento Félix e soldado Elias, o veiculo e os ocupantes do carro foram encaminhados até o 20º Distrito Policial de Goiânia onde ficaram a disposição da autoridade competente para os tramites legais.
Fonte: Tenente Valterci – CPU do 1º BPM
Plantão CPC: Fernando Alves
Postado por: Seguidor - Rafael de Oliveira Cardoso - 19/10/2011 - Matéria Vista: 237

Trinta e um policiais militares pertencentes a 8ª CIPM (2º CRPM) foram agraciados na manhã desta quarta-feira, 19, no pátio do complexo prisional, em Aparecida de Goiânia, com medalhas para tempo de serviço e destaque operacional. A solenidade foi presidida pelo comandante do 2º CRPM (Comando Regional da Polícia Militar), coronel Sílvio Benedito Alves, e prestigiada pelo comandante da 8ª CIPM, capitão Afrânio Carrijo de Oliveira.
Durante o evento, o comandante do 2º CRPM agradeceu pelo empenho de todos policiais militares e destacou a importância do trabalho de cada um para garantir mais segurança para população. O coronel ressaltou ainda a necessidade de reforçar as políticas de valorização do policial militar. “Não é uma simples solenidade militar. Através deste simples ato, estamos reconhecendo o valor desses nobres profissionais", lembra.
Na ocasião, o comandante da companhia, capitão Afrânio Carrijo de Oliveira, também agradeceu pelo apoio de todos. O capitão elogiou ainda os militares da reserva homenageados. “O meu último dia de serviço será como o primeiro”, ressaltou o comandante, admirando o trabalho realizado pelos militares presentes.
Além dos comandantes do 2º CRPM e 8ª CIPM, presidentes de associações, autoridades políticas, parentes dos homenageados e comandantes de companhias e batalhões localizados em Aparecida e na capital também prestigiaram a solenidade.
Fonte: Soldado Rafael Cardoso - 2º CRPM/Assessoria de Comunicação Social
21.10.11
Senado debaterá redução da maioridade penal e unificação das forças policiais
Foi instalada na manhã desta quinta-feira (20) no Senado a Subcomissão Permanente de Segurança Pública, que deverá trabalhar em conjunto com recém-criada comissão de juristas para colaborar na redação do projeto de reforma do Código Penal.
A subcomissão é subordinada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Seu presidente, eleito nesta quinta, é o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Ao anunciar a instalação do grupo, o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE) informou que a ideia de criar a subcomissão surgiu do interesse comum dos senadores que já vinham debatendo o tema com frequência nas reuniões da CCJ.
- Vamos reunir todas as matérias que já estão em tramitação, inserir novos debates e apresentar instrumentos para que os poderes os executem, garantindo maior segurança e tranquilidade à população e as punições devidas – disse.
Pedro Taques afirmou que o principal desafio do colegiado é concretizar mudanças em relação à segurança pública e reunir os projetos de lei que tratam do assunto. Entre os temas de maior destaque, ele citou a redução da maioridade penal e a unificação das forças policiais. E disse que o debate desses assuntos deve contar com a participação da sociedade.
- Eu entendo a segurança como política pública e de respeito aos direitos fundamentais. A Constituição determina que é um dever do Estado zelar pela garantia da proteção aos cidadãos – afirmou ainda o senador.
Ele também explicou que os trabalhos da subcomissão serão decididos em reunião a ser ainda realizada com os demais integrantes do grupo.
- Nesta subcomissão cada membro já possui experiência no tocante à segurança pública. Eu, como presidente, vou sugerir alguns temas, mas não posso impô-los aos demais componentes.
Ainda segundo o senador, a subcomissão conciliará seus trabalhos com a Comissão de Juristas, no propósito de repensar um novo Código Penal para o país. Essa Comissão de Juristas foi instalada na última terça-feira (18) pelo presidente do Senado, José Sarney, no intuito de modernizar o atual código (Decreto Lei 2.848/40), que é de 1940.
Junto com Taques, foram empossados o vice-presidente e o relator da subcomissão: Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Eduardo Braga (PMDB-AM) respectivamente. Também participarão dos trabalhos os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Jayme Campos (DEM-MT).
Agência Senado.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
PEC102: UNIFICAÇÃO DAS POLICIAS DO SENADOR BLAIRO MAGGI FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/pec102-unificacao-das-policias-do-senador-blairo-
Autor: | SENADOR - Blairo Maggi e outro(s) Sr(s). Senador(es) |
Ementa: | Altera dispositivos da Constituição Federal para permitir à União e aos Estados a criação de polícia única e dá outras providências. |
Fale com o Senador - Clique aqui
Estabelece que a remuneração dos agentes públicos integrantes da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares será por subsídio fixado em parcela única (art. 39, § 4º), sendo assegurado piso nacional a ser fixado em lei federal, que disciplinará fundo nacional, com participação da União, dos Estados e dos municípios, visando a sua suplementação, bem como a vinculação de percentuais do orçamento; faculta à União e aos Estados a adoção de polícia única, cujas atribuições congregam as funções de polícia judiciária, apuração de infrações, polícia ostensiva, administrativa e preservação da ordem pública; cria o Conselho Nacional de Polícia, cuja competência e organização são definidas em lei complementar; elenca as finalidades da referida polícia única, caracterizando-a como instituição de natureza civil, instituída por lei como órgão permanente e único em cada ente federativo essencial à Justiça, subordinada diretamente ao respectivo Governador, de atividade integrada de prevenção e repressão à infração penal, dirigida por membro da própria instituição, organizada com base na hierarquia e disciplina e estruturada em carreiras; estabelece formas de ingresso, composição do quadro de pessoal e regime previdenciário dos integrantes da referida polícia única; prevê a transposição dos oficiais oriundos da polícia militar e os delegados de polícia dos Estados e do Distrito Federal para o cargo de delegado de polícia; cria o cargo de Delegado Geral da Polícia nos Estados e no Distrito Federal e estabelece critérios para a sua nomeação; remete a lei federal, de iniciativa do Presidente da República, a disposição sobre regras gerais das Polícias, em especial sobre ingresso, estrutura organizacional básica, direito de greve e outras situações especiais, consideradas as peculiaridades de suas atividades, assegurada a independência no exercício da atividade pericial e na investigação criminal, que devem ser uniformemente observadas pelas leis dos respectivos entes federativos; determina que leis da União e dos Estados criem ouvidorias, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra integrantes das polícias, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Polícia; estabelece que as guardas dos Municípios cujos Estados adotarem o modelo de polícia única poderão exercer atividade complementar de policiamento ostensivo e preventivo, mediante convênio com o Estado; dispõe que a União poderá mobilizar efetivo das polícias unificadas dos Estados e do Distrito Federal e Territórios para emprego em local e tempo determinado nos casos de: a) decretação de Estado de Defesa, de Sítio ou de intervenção federal; b) solicitação do governo do Estado ou do Distrito Federal e Territórios; revoga o inciso VII do art. 129 da Constituição Federal que confere ao Ministério Público a função institucional de controle externo da atividade policial.
Assunto: Jurídico - Segurança pública
Data de apresentação: 19/10/2011
Situação atual:
Local:
20/10/2011 - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO
FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/pec102-unificacao-das-policias-do-senador-blairo-maggi?xg_source=msg_mes_network#ixzz1bMjfioNK
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A PEC 300 SERÁ APROVADA, SIM!
Dia 25 de outubro de 2011, é comemorado o DIA DA DEMOCRACIA! Nada melhor do que aproveitarmos o ensejo para cobrarmos o que nos é de DIREITO, que é a votação em 2 TURNO da PEC 300!
Párem de ouvir gamelas, boatos e achismos, principalmente de pessoas que nunca estiveram na luta uma única vez, que nunca deu sua cara a tapa e nem sabe como funciona os trâmites no Congresso.Fica só "bizuzando" besteiras porque é um amargo e, ao invés de ajudar, prefere denegrir e desanimar os desinformados de plantão... Gostaria de conseguir colocar em vossos corações, que a PEC 300 é o nosso milagre, é resposta de muitos joelhos(e os meus inclusive) , nas madrugadas pedindo a DEUS que nos dê diguinidade, condições de pagarmos as nossas contas básicas, que eu como você,consigamos um dia nos livrar dos empréstimos junto ao BB...em fim, orações que muitos tem feito, por uma vida decente e merecida pra quem nós amamos, que são vocês. A PEC 300, já é uma vitória até aqui, ela uniu todos nós, de todo o Brasil e descobrimos que JUNTOS SOMOS FORTES! Que precisamos canalizar essa força pra tudo o que venha fazer uma revolução benéfica na Segurança Pública da qual, vocês são os principais interessados.
Por isso, gente!!! Conclamo para que visualizem além do natural! Tem coisa mais sagrada que nossos filhos?Pois bem...em nome deles, e através da certeza que tenho no Deus que eu sirvo, eu prometo a vocês que ela será aprovada. Agora, Deus fará sim, o sobrenatural acontecer, desde que façamos a nossa parte. E sabe qual é a parte que nos cabe, agora, hoje? Irmos a DF pra precionarmos, pra gritarmos e pra articularmos a nossa PEC 300. Lá, pessoal, no Congresso,eu mesma vi coisas serem mudadas assim...como mágica, de uma hora pra outra, movida pela mobilização e a prova disso, é a PEC 300 ter passado a perna em termos de aprovação, na PEC 308 dos Agentes Penitenciários que muito antes da nossa, já estava em andamento.
Por favor, eu conclamo aos que puderem ir, que estejam lá! Deêm o seu melhor! É inexplicável o sabor de exercermos a nossa democracia de forma justa, sem baderna mais com garra e determinação.Não fique ouvindo boatos desensentivadores, porque quando vocês ouvem e repassam, vocês estão jogando contra a gente que está lá todas as vezes, 16, 20 horas de onibus pra ir e o dobro pra voltar...muitas vezes, sem recurso, sem onde ficar e o que comer...Se acha que faríamos isso se não tivesse uma força maior que o nosso próprio idealismo que nos impulsona a lutar, lutar,lutar?Essa força é a fé, a esperança...é DEUS! Nele eu posso TODAS as coisas e vocês também.Ou a gente definitivamente se coloca em prontidão e convence o nosso coração que essa luta é de todos e nosso General é Cristo e por ELE teremos a vitória desde que façamos nossa parte, ou nem mesmo esse blog tem validade...pra que ele serveria? Pra ouvirmos pessoas que falam, falam, falam, reclamam, reclamam , reclamam e pra todos morrermos na praia?Não temos mais solução? Somos condenados a realidade que nos massacra? Bom...eu decidi por mim...jamais vou desistir de tentar...de fazer a minha parte e de perder o orgulho quando chego em minha casa e olho pros meus 8 filhos e meu esposo ,um cabo da pm e digo:" Vai dar tudo certo, pode não ter sido desta vez, mais eu sei que a PEC 300 será realidade!" Isso, é muito pessoal...não posso obrigar a ninguém sentir o que eu sinto...mais eu posso pedir por favor, em respeito daqueles que estão tentando: Não postem palavras de desânimo, de derrota...se não puderem ir, orem pela gente ou sei lá, contribua com a hospedagem de um irmão que possa...Só imploro, que ACREDITEM! O NADA, nós já temos!Não há mais nada a perder, a não ser tentar e com certeza, ganhar.
Outro fator tão importante quanto estar em DF, é a necessidade do policial de se politizar.Amigos, eu detesto os politicos mais adoro a politica! Ela é uma arte e um jogo, querendo ou não, esse jogo só será ganho por nós, quando nos engajarmos politicamente, colocando gente nossa em todas as esferas:municipal, estadual e federal. Não há outra forma.São nesses meios que decidem as nossas vidas, os nossos futuros.Vocês amigos Policiais, tem que se concientizar que os tempos são outros, que vivemos numa época onde a busca pelos direitos humanos de vocês como tais,é maior que o regulamento muitas vezes abusivo ao qual são submetidos, ressaltando que ele é sim, necessário pra que se mantenha a ordem na Instituição, desde que o mesmo não fira seus direitos como cidadão e não se sobreponha a Constiuição Federal.Estamos lutando por essa mudança. Queremos vocês envolvidos no processo politico sim! Isso não é uma contravenção disciplinar militar.Isso é o direito de ser livre e exercer a cidadania.Mais eu me pergunto:Como se inicia e se descobre essa vocação?Participando de coisas básicas, como lá em DF, pela PEC 300. Sem briga, sem badernas, sem desacatos,apenas, como cidadãos que os senhores todos são, antes de serem policiais.
Não vou me alongar mais, porque policia não gosta muito de ler rs...mais convido a todos que puderem a estar conosco em DF.Ainda há vagas em nossos onibus, que sairão da Capital de SP, passando pelo interior rumo a Brasilia. O valor da hospedagem é de $60,00 reais por pessoa, mais o gasto da alimentação que varia de pessoa pra pessoa.O almoço no Congresso caprichado, custa em média $15,00 reais a vontade.Sairemos dia 24/10/11 as 16:30 da frente da Subsistencia e retornaremos a São Paulo dia 27/10/11, por volta do 12:00 dia.
Participe! Faça a sua Parte! Nós, custe o que custar, estamos fazendo a nossa e precisamos de você!Grande, forte e carinhoso abraço a todos. PEC 300, EU ACREDITO DE VERDADE!
ADRIANA BORGO
FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/a-pec-300-ser-aprovada-sim?xg_source=msg_mes_network#ixzz1bMjDBwPa
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sábado, 8 de outubro de 2011
Maldição da PEC 300 na cola de Marco Maia
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Brasil é terceiro em ranking de homicídios na América do Sul
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Bebê nasce pelas mãos de bombeiros em Passos MG
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A maldição da PEC 300
sábado, 13 de agosto de 2011
TJ decreta que greve da PM é ilegal e quer policiais nas ruas
TJ decreta que greve da PM é ilegal e quer policiais nas ruas
A decisão do Tribunal de Justiça foi determinada na tarde deste sábado. Publicação acontecerá nas próximas horas
Um Oficial de Justiça chegou às 18h35 ao Quartel do Comando Geral para comunicar ao comandante geral, coronel Rubens Pereira, da decisão do desembargador Luiz Gonzaga Brandão de decretar ilegal do movimento dos policiais militares. Ele disse que também estava avisando às associações militares que comandam o movimento “Polícia Legal, Tolerância Zero”.
O desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Piauí, decretou ilegalidade do movimento “Polícia Legal, Tolerância Zero” realizado desde quarta-feira, por policiais militares e bombeiros em grande parte do Estado. O pedido de ilegalidade foi solicitado através de um dissídio de greve pela Procuradoria Geral do Estado. A decisão saiu por volta das 15 horas deste sábado.
Fonte: http://policialbr.com/profiles/blogs/tj-decreta-que-greve-da-pm-e-ilegal-e-quer-policiais-nas-ruas?xg_source=msg_mes_network#ixzz1Ux5X8rKj
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
TJM decide que Polícia Civil não pode investigar os homicídios cometidos por PMs em serviço
Declarada Inconstitucional a Resolução nº SSP 110/2010 do Secretário de Segurança Pública
Por unanimidade de votos, o Pleno do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo declarou inconstitucional a Resolução nº SSP 110/2010, editada pelo Secretário de Segurança Pública Dr. Antonio Ferreira Pinto.
Na referida resolução, o Chefe das Polícias determinava que, nos crimes dolosos contra a vida praticados por policiais militares contra civis em qualquer situação – durante serviço (resistência seguida de morte) ou não, os autores deveriam ser imediatamente apresentados à autoridade policial civil para as providências decorrentes de atividade de polícia judiciária, nos termos da legislação em vigor (art. 9º, parágrafo único do Código Penal Militar e art. 10, § 3° c/c art. 82 do Código de Processo Penal Militar).
Suscitada a inconstitucionalidade da ordem, o TJM/SP decidiu que é de competência exclusiva da Polícia Judiciária Militar a condução da investigação de tais delitos, sustentando que o Secretário de Segurança Pública usurpou competência legislativa para alterar o predisposto no Código de Processo Penal Militar, produzindo norma contra legem e extrapolando os limites impostos pela natureza dos atos meramente executórios, emanados pelo Poder Executivo.
Antecedendo à sessão de julgamento, nos termos do §3º, do art. 482, do Código de Processo Civil, o Relator deferiu pleito de sustentação oral, apresentado verbalmente em Plenário pelo advogado João Carlos Campanini, sócio-administrador da Oliveira Campanini Advogados Associados.
De acordo com o Relator, Juiz Paulo Adib Casseb, havendo crime militar, nos moldes do art. 9º, do CPM, torna-se inafastável a previsão do §4º, do art. 144, da Constituição, que confere à polícia judiciária militar, com exclusividade, a investigação delitiva.
“A subtração dessa atribuição, da seara policial militar, mediante ato normativo infraconstitucional, intenta grosseira e frontal agressão ao Ordenamento Supremo”.
Com essa decisão, a Polícia Civil não mais poderá investigar as chamadas “Resistências Seguidas de Morte” quando partes Policiais Militares e civis infratores da lei.
Na mesma toada, a decisão emanada pelo Governador do Estado que culminou na Resolução nº SSP 45/2011, que objetiva destinar ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) todas as investigações oriundas das ocorrências envolvendo morte com partes policiais militares em serviço é natimorta.
Fonte: http://policialbr.com/profiles/blogs/tjm-decide-que-policia-civil-nao-pode-investigar-os-homicidios-co?xg_source=msg_mes_network#ixzz1USS7tPJm
terça-feira, 2 de agosto de 2011
PEC300 - Governo prioriza medidas contra crise mundial; oposição quer outras votações
Além de medidas provisórias, inclusive as que devem ser editadas para blindar a economia brasileira, governo quer votar o projeto do Pronatec e o que muda as regras do Supersimples; líder do PSDB também quer ver na pauta a regulamentação da Emenda 29 e o piso salarial de policiais e bombeiros.

A edição de medidas para conter os impactos da crise econômica internacional é uma das prioridades do governo para o segundo semestre legislativo, informou nesta segunda-feira o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). “Para enfrentar esse cenário internacional deverão ser necessárias mudanças legislativas imediatas contra a crise”, disse Vaccarezza sobre o possível envio de medidas provisórias para blindar a economia brasileira.
O líder adiantou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deverá vir à Câmara para expor as medidas governamentais a fim de minimizar o impacto das crises dos Estados Unidos, Japão e Europa (principalmente Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha). A data ainda não foi definida.
Nessa primeira semana de agosto, o líder defendeu a votação de duas medidas provisórias: MP 531/11, que concede crédito extraordinário de R$ 74 milhões para a recuperação da rede física de escolas públicas; e 532/11, que submete o setor produtivo do etanol ao controle da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pauta da semana será discutida nesta terça-feira (2), às 15 horas, na reunião de líderes. Seis MPs e o Projeto de Lei 1209/11, que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), trancam os trabalhos do Plenário.
Além desses temas, Vaccarezza destacou como prioridades a reformulação das regras do Supersimples (PLP 591/10), que reajusta em 50% os limites de enquadramento das micro, pequenas e médias empresas nesse regime especial de tributação; e a criação do Pronatec, que amplia o acesso ao ensino profissionalizante.
Saúde e policiais
O Supersimples é o ponto em comum da agenda do governo com as prioridades da oposição, que está disposta a cooperar com o governo nos assuntos “de interesse do País”, segundo o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP). Mas o parlamentar tucano ressalva que não vai abrir mão da defesa da regulamentação dos recursos para a saúde (PLP 306/08), como prevê a Emenda Constitucional 29, e da investigação de denúncias contra o governo.
“Não nos furtamos de analisar as medidas provisórias, desde que tenhamos conhecimento prévio dos relatórios e que possamos apresentar aperfeiçoamentos aos projetos, mas pretendemos votar outras propostas do Legislativo e impedir que fiquemos prisioneiros de uma pauta do Executivo”, disse Nogueira.
A oposição quer votar ainda o piso salarial de policiais e bombeiros nos estados (PECs 300/08 e 446/09); as alterações no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (PL 3937/04), que já foi aprovado pela Câmara, mas sofreu alterações no Senado e foi enviado para nova análise dos deputados; e o fim do fator previdenciário.
terça-feira, 26 de julho de 2011
A Morte de Dona Dulce Figueiredo
E falava-se horrores do Andreazza! Que estaria riquíssimo, que teria ganho de presente das empreiteiras um edifício na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, que não tinha mais onde enfiar dinheiro...
Não sei se Amália Lucy Geisel ainda estará viva. Pouco mais velha do que nós, tinha alguns problemas de saúde. Pois bem: era professora do Colégio Pedro II e, mesmo quando o pai era presidente, ia de casa ao trabalho de ônibus. Cansei de encontrá-la neles, ela e eu a caminho do centro do Rio. (Está viva, sim. Faz duas semanas que a vi almoçando em um restaurante a quilo, no Leblon...)
Meu pai chamava isso de "os três dês do milico": decência, decoro e discrição
A Morte de Dona Dulce Figueiredo
Primeiro, morreu o Cel. Mário Andreazza. Quando Ministro dos Transportes, foi responsável pela construção da ponte Rio-Niteroi, obra que teve empréstimo inglês de 2 bilhões de dólares (Sim! Dois bilhões! De dólares!). Os seus 37 colegas de turma fizeram uma vaquinha para que o corpo pudesse ser transladado para o Rio Grande do Sul.
Já em 2003, foi a vez de Dona Lucy Beckman Geisel. Pobre e discreta, morreu em acidente de carro na lagoa Rodrigo de Freitas.
Hoje foi a vez da Dulce Figueiredo, que ficou viúva em 1999, do último presidente militar. Em 2001, devido a problemas financeiros, organizou um leilão para vender objetos pessoais do marido.
Sem comentário.
Faça suas comparações e tire suas conclusões, quanto a corja de políticos de hoje.
domingo, 17 de julho de 2011
INSTRUÇÕES PARA AJUIZAMENTO CONTRA A REDE GLOBO DE TELEVISÃO
Esta ação deverá ser impetrada, individualmente, no Juizado Especial Cível de cada Comarca. (Em Curitiba, na Rua Inácio Lustosa, 700, São Francisco – antigo IPE)
Ela deve ser preenchida com os dados de cada Requerente, bem como o cabeçalho deve endereçá-la ao respectivo Juizado. Rubrique-a em todas as páginas.
Caso o Ajuizamento se dê em outras cidades, deve-se alterar o endereço da Requerida - Rede Globo - para o mais próximo. Tal endereço é facilmente visualizado no site da emissora.
IMPETRÁ-LA É UMA DECISÃO PESSOAL! Este modelo apenas serve como parâmetro dos fundamentos que regem a ação.
Notem que, neste modelo de petição, caso haja sucesso indenizatório, todo o valor será revertido em favor à Associação de Praças do Paraná. Tal pedido poderá ser alterado conforme o desejo de cada um dos senhores, podendo ser revertido em causa própria ou em nome de qualquer outra entidade que julguem adequada.
Esta petição pode ser livremente reproduzida e alterada pois, como dito, trata-se de um modelo.
Para ajuizamento, deverá ser entregue em três vias ao respectivo Juizado, juntamente com cópia dos documentos pessoais e comprovante de residência.
ATENÇÃO: em célere pesquisa jurisprudencial, as chances de sucesso desta ação são baixas. Contudo, nosso objetivo não é o sucesso financeiro, mas demonstrar judicialmente nossa insatisfação com a Rede Globo de Televisão, sempre pronta a desabonar o fundamental serviço prestado pela Polícia Militar. Ela deverá se pronunciar em todos os processos, o que, por si só, causará grande prejuízo a emissora.
Por óbvio, o Requerente está ciente que deverá comparecer às audiências nas datas designadas. Não é necessário advogado. Não existem custas.
MODELO:
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA – PR
(XXX), brasileiro, casado, Soldado da Polícia Militar do Estado do Paraná, portador da Cédula de Identidade nº (xxx), Identidade Funcional expedida pela PMPR nº (xxx), CPF nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), (xxx), nesta cidade de (xxx), CEP. (xxx), vem, mui respeitosamente, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS
em face da RPC TV, empresa televisiva de direito privado, afiliada a Rede Globo, através de seu representante legal, com endereço na Rua Mamoré, 753, bairro Mercês - CEP 80810-080, nesta cidade de Curitiba, PR, pelos motivos de fato e direito que passa a expor:
DOS FATOS
Em data de 29 de junho de 2011, a empresa Ré, por intermédio de seu programa novelesco “Insensato Coração”, transmitido aproximadamente às 21h, exibiu uma cena de cunho profundamente difamatório não somente a instituição da qual faz parte o Requerente, mas também a ele mesmo, como policial militar que é.
Na cena, transcrita abaixo e disponível on-line em http://insensatocoracao.globo.com/capitulo/norma-se-revela-para-leo (acesso em 14/07/11), um Delegado contracenava com a personagem Paula Cortez, filha do banqueiro Horácio Cortez, interpretada por Tainá Müller. A personagem demonstrou indignação ao ver os policiais vasculhando sua casa à procura de provas contra seu pai. O ator, que interpretava um Delegado da Polícia Federal, ao ser questionado pela exaltada personagem se não deveria estar recolhendo mendigos na rua ou recebendo propina de motoristas bêbados saiu-se da seguinte forma:
Paula Cortez: O sr. é o responsável por essa palhaçada aqui?
Delegado: Delegado Rossi. E a sra. é...?
Paula Cortez: Uma das donas dessa casa. Eu acho um absurdo eu chegar aqui e estar essa bagunça, essa falta de respeito. Vocês não tem mais nada para fazer não, hein? Com tanto mendigo na rua para recolher. Que que vocês fazem, hein? Só recebem propina de motorista bêbado?
Delegado: Acho que a sra. tá confundindo um pouco as coisas, viu? Eu não sou guarda municipal, tão pouco sou policial militar. Por isso mesmo, eu vou te dar um refresco, e vou fingir que não ouvi o que a senhorita acabou de dizer, viu?
Paula Cortez: Como é que é o seu nome?
Delegado: Rossi
Paula Cortez: Ah, eu vou te denunciar. Denunciar você e a sua corja. E acho melhor vocês saírem da minha casa...
Rafael Cortez: Cala a boca. Deixa de ser ridícula e pede desculpas.
Paula Cortez: Você tá do lado dele também agora, é?
Delegado: Escuta o seu irmão que ele sabe das coisas, ele estuda direito. Pergunta pra ele o que que é desacato à autoridade, pergunta.
Rafael Cortez: Você já deu ridículo bastante, agora sai do meu quarto. Vaza, por favor!
Pois bem. Muito embora seja uma obra de ficção, a resposta do personagem do Delegado foi desnecessária e ofensiva, não só aos Guardas Municipais e Policiais Militares do Paraná, mas de todo o Brasil.
De certa forma, pode-se até compreender, contextualmente, a indignação da personagem em vociferar que o Guarda Municipal e o Policial Militar recebem propina de motoristas bêbados por ela estar sob pressão, por se sentir invadida em sua privacidade com a polícia em sua casa. Mas a resposta do Delegado a acusação da personagem foi absolutamente desnecessária e ofensiva, não enriquecendo o diálogo em nada, restando apenas o tom pejorativo e difamatório contra uma Instituição centenária, formada por homens e mulheres que prezam sua honra como princípio inabalável, instituição da qual o autor faz parte!
Ou seja, tal comentário ali lançado não pode ser explicado à luz da conjuntura das demais cenas e do objetivo do folhetim, senão pelo fato de que o autor e a emissora expressaram, através de supostos personagens, uma opinião pessoal.
Tal cena é publica e pode ser visualizada prontamente também em http://www.youtube.com/watch?v=mt5N-RllIJc (acesso em 14/07/11), bem como antes mencionado, no próprio sítio da Rede Globo, na seção de vídeos.
É isto que a emissora pensa. É isto que exibiu. E é justamente isto que denigre a imagem de toda uma corporação, quer se considere coletiva ou individualmente.
O Requerente foi atacado no seu mais íntimo sentimento de fidelidade e profissionalismo, no qual pauta seu proceder durante toda a sua jornada na instituição centenária que serve, a Polícia Militar do Estado do Paraná.
Diz o folhetim televisivo que todo PM é bandido. E que a Polícia Federal, encenada por um Delegado, sente-se ultrajada em ser comparada com tal antro de criminosos.
Quem está vestido pela farda, segundo tal folhetim, não é um cidadão cumpridor de deveres e responsável por manter a ordem, a paz, fazer cumprir as leis, apoiar, defender, proteger a população e o patrimônio público e privado, mas quem está vestido com a farda Policial Militar é, na verdade, um bandido travestido de PM. É o que advém da cena!
Ora, tal barbárie injustificada afeta diretamente a honra do Requerente, honra pela qual pauta seu trabalho.
Todo cidadão, quando coagido em seus direitos, não clama à Rede Globo, não clama à Polícia Federal, mas sim à Polícia Militar. 190 é o número mais chamado do País, e os motivos são óbvios.
Contudo, o cidadão comum, afetado pelo folhetim de grande audiência, tem sedimentado que todo PM é criminoso. Outrossim, já é comum nesta rede televisiva todo PM ser retratado como ignóbil e incapaz, motivo de chacota e desrespeito.
Não se pode imaginar maior desserviço à sociedade.
DO DIREITO
O Código Civil de 2002, em seu artigo 927, determina a reparação do dano por aquele que comete ato ilícito.
É do mesmo diploma legal a definição de ato ilícito que constitui, no caso em exame, na ação voluntária da Requerida que violou direitos e causou danos ao Requerente. (art. 186 e 187 C. Civil)
O comando constitucional do art. 5º, incisos V e X também é claro quanto ao direito do Requerente à indenização dos danos morais sofridos. É um direito constitucional.
Está claramente demonstrada, da narrativa dos fatos desta exordial que a empresa Requerida ofendeu deliberadamente a honra e a imagem do Requerente.
Em verdade o homem não se faz sem honra. Ela é ter ou não ser. Ou se tem honra ou não se é homem.
Segundo Aparecida Amarante, citada por Sérgio Severo (“Os Danos Extrapatrimoniais”, São Paulo: Saraiva, 1996, p. 139), a honra constitui um bem interno, uma vez que representa a essência moral da pessoa, sendo também um bem externo, eis que corresponde ao seu valor social.
Possui a honra dois sentidos, um objetivo e outro subjetivo. O sentido objetivo consiste na reputação, bom nome, fama que se goza ante os demais. Este sentido objetivo, diante de toda uma população foi atingido, denegrido. A reputação do Requerente perante a sociedade, seus amigos, familiares e espectadores indeterminados do folhetim novelesco, foi ferida frontalmente.
No sentido subjetivo da honra, temos o sentimento de estima que o Policial Militar tem de ser um policial, de vestir a farda, de defender uma ideologia presente na corporação militar. Chega a ser algo romântico. É a estima em relação a sua própria consciência moral. E esta estima foi violada, vilipendiada, aviltada, ultrajada.
A honra do policial militar, então, reflete-se na consideração dos demais atores sociais em relação a ele, o policial, Requerente da presente Ação.
Segundo Sérgio Severo, a honra é um dos bens tutelados juridicamente, amparada que está no chamado Direito Geral da Personalidade. Para Manuel da Costa Andrade (apud PEREIRA, Guilherme Döring Cunha. Liberdade e Responsabilidade dos Meios de Comunicação. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002), “é um direito existente e persistente para além dos direitos tipicamente reconhecidos por lei, e correspondentes a dimensões específicas da personalidade” (tais como intimidade, privacidade, honra, imagem, direito ao nome...)
Este conceito permite entender que suas violações valem, sem mais, como fundamento de ilicitude, causa bastante para indenização.
Não vemos nesta insana cena valor social algum, que se podem atribuir sem dificuldades a alguns outros enredos novelescos. Nem ao menos, como dito alhures, há uma mínima ligação da ofensa proferida com o contexto da trama.
Trata-se tão somente de ofensa deliberada e intencional, talvez advinda de algum revanchismo do escritor contra as referidas instituições.
Tal mensagem prejudica por demais o funcionamento social e as relações humanas. É uma mensagem danosa. Consiste num erro, mentira, enfim, uma mensagem falsa. E a falsidade não se pode dar carta de cidadania, sob pena de se prejudicarem bens pessoais e comuns do máximo valor.
É no mínimo temerário tolerar juridicamente a falsidade.
Se a empresa Requerida pode argumentar com a liberdade de imprensa, há que se destacar que o atributo da veracidade é central ao próprio conceito de liberdade de crônica, compondo-o. Crônica é narração de fatos, entendidos estes como algo realmente ocorrido, não abarcando “fatos” hipotéticos, fictícios ou a descrição de situações não havidas na realidade e apresentadas como tais, falsas portanto.
Além do mais, tais informações, exibidas internacionalmente, rigorosamente inexatas, claramente falsas, prolatadas ante uma massa de pessoas sabidamente influenciáveis são perigosamente nocivas, por atingirem bens e interesses legítimos, dignos de tutela jurídica, tornando-se merecedoras das penas da lei.
Como regra geral, um meio de comunicação é tão responsável civilmente pelo teor dos programas que publica, uma vez que, havendo neles qualquer afirmação de caráter ofensivo, sempre estaria em suas mãos deixar de publicar referido ato.
E a responsabilidade do meio de comunicação será tanto maior quanto maior for a sua circulação. E a referida emissora chama para si o mérito de ser a de maior audiência do país. Daí que a condenação será tanto maior quanto o é a sua propagação.
O princípio que aqui se defende é o de que quem reproduz ofensa à honra responde por essa ofensa. Um meio de comunicação não pode estar isento de responsabilidade, quando serve de caixa de ressonância para as ofensas, mentiras, calúnias e difamações contra uma classe inteira!
Assim, faz-se necessária a reparação dos danos morais sofridos pelo Requerente, cumprindo a dupla natureza da indenização, qual seja a de trazer satisfação ao interesse lesado e, paralelamente, inibir o comportamento anti-social do lesante.
Segundo Caio Mário da Silva Pereira (In Responsabilidade Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,1992, p. 60) “o problema de sua reparação deve ser posto em termos de que a reparação do dano moral, a par do caráter punitivo imposto ao agente, tem de assumir sentido compensatório”.
E não só isso. O caráter inibidor da indenização deve ser sopesado tendo em vista o alcance educativo que esta terá ao atingir o patrimônio financeiro da Requerida. Doutra forma, se a indenização fixada for irrisória, o ordenamento jurídico e a tutela jurisdicional não terão alcançado o objetivo de inibir ações similares por parte da Requerida, empresa televisiva que afirma ser de grande circulação, e, consequentemente, ser a primeira a cumprir a lei.
Pelo exposto, a indenização aqui pleiteada segue o princípio da reparação integral, segundo o qual a indenização não deve depender da gravidade da culpa, mas deve reparar o dano da forma mais completa possível, pois possui caráter satisfativo.
Pelos danos causados à moral, ao bom nome, à honra e à imagem do Requerente, deverá a empresa Ré ser condenada ao pagamento indenizatório equivalente a 20 (vinte) salários mínimos vigentes à data do pagamento, os quais devem ser revertidos, in totum, à APRA, Associação dos Praças do Paraná, pessoa jurídica sem fins lucrativos, a qual luta pela classe Policial e poderá melhor destinar tal compensatório em favor da classe que, como um todo, foi menosprezada.
DO PEDIDO
Ante todo o exposto, requer:
a) a citação da Requerida para responder a todos os termos da presente e contestar, se quiser, sob pena de revelia e confissão;
b) a total procedência do pedido, com a condenação da Requerida ao pagamento indenizatório por danos morais, no valor equivalente a 20 salários mínimos, em favor da APRA, Associação dos Praças do Estado do Paraná, CNPJ. 11.358.450/0001-77;
c) alternativamente, caso Vossa Excelência discorde do valor indenizatório, seja o mesmo fixado conforme seu melhor juízo, tendo em vista o incalculável poder financeiro da Requerida, bem como não há que se falar em enriquecimento sem causa do Requerente, uma vez que toda a verba indenizatória reverter-se-á para uma Associação, a qual beneficiará toda a classe denegrida;
d) protesta pela produção de todo gênero de provas admitidas, em especial a documental, testemunhal e depoimento pessoal do representante da Requerida.
Dá-se a causa o valor de R$ 10.900,00.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Curitiba, PR, 14 de Julho de 2011.
LEANDRO VAN DER NEUT
Requerente
fonte: http://www.aprapr.org.br/
Link do vídeo em nossa comunidade: http://policialbr.com/video/tv-rede-globo-denigre-imagem
Fonte: http://policialbr.com/profiles/blogs/instrucoes-para-ajuizamento-co?xg_source=msg_mes_network#ixzz1SPsgbSqW